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Foi criada no ano de 1770 com o nome de Academia Médica Prática de Barcelona. Em 1785 recebeu o título de Reial. Desde a primeira Academia houve algumas alterações no nome. O mais clássico foi a Reial Acadèmia de Medicina de Barcelona. A 10 de dezembro de 1991 concordou-se recuperar o nome Reial Acadèmia de medicina da Catalunha.

A Acadèmia situa-se no espaço compreendido entre o edifício do antigo Hospital de la Santa Creu, com a casa de Convalencència e o edifício do antigo colégio de Cirurgia. Constitui o núcleo do que foi o centro do antigo Sanitário de Barcelona, durante mais de quinhentos anos, desde o início do século XV até o século XX.

A Reial Acadèmia de Medicina da Catalunha está sediada no edifício que foi outrora a sede do Real Colégio de Cirurgía de Barcelona (1760-1843) e depois a Faculdade de Medicina (1843-1906), antes da sua transferência para a rua de Casanova. 

A Academia está localizada num edifício neoclássico, onde está preservado um espetacular anfiteatro anatómico do século XVIII, hoje Sala Gimbernat, de formato circular, e onde se destaca uma mesa de mármore para dissecação – uma das poucas que restam na Europa- situada no meio da sala, com a elaborada ornamentação barroca das vitrinas, as persianas ou o candelabro do teto.

Carrer del Carme, 47

08001 Barcelona

Telefone: 933 17 1 686

Visitas: quarta-feira, das 10h às 12h.

Visitas de grupos em horário a combinar.

www.ramc.cat

Pode surpreender que um jardim estava no campo das ciências, mas o Laberint d'Horta é um jardim-museu que acolhe todos os tipos de árvores e plantas, formando desde um jardim neoclássico do século XVIII, inspirado na mitologia grega, até um jardim romântico do século XIX, o que faz deste jardim histórico, o mais antigo que se conserva em Barcelona, um autêntico manual de botânica, projetado por Joan Antoni Desvalls e d'Ardena, 6º Marquês de Llupià, que para além de ser o proprietário, foi um cientifico que presidiu a Reial Acadèmia de Ciències i Arts de Barcelona, e está considerado um dos homens mais esclarecidos de Barcelona do final do século XVIII.

Nesta paisagem natural, onde se destaca o famoso labirinto de ciprestes que dá o nome ao parque, soma-se uma grande quantidade de esculturas, fontes, cascatas e elementos arquitetónicos e um pavilhão neoclássico com uma cúpula decorada no interior com as Musas e um retrato do Marquês de Llupià, o mesmo Palácio Desvalls, que inclui adicionados orientalistas e um edifício mais antigo, a Torre Sobirana do século XI, uma torre de defesa, de planta circular rematada com ameias. Por este fato, o Palau Desvalls também é conhecido como uma Torre Sobirana.

Passeig dels Castanyers, 1

08035 Barcelona

Telefone: 932 564 430

Horário: 10h até ao anoitecer.

Em Barcelona, durante o reinado de Carlos II, foi criado um centro de estudos militares para a formação de engenheiros e artilheiros e em 1697, ao dissolver-se o centro de Madrid, é criada a Fundação de la Acadèmia de Barcelona, que não tinha tido lugar até finais de janeiro de 1700, devido à guerra com a França. 

A criação definitiva da Reial Acadèmia Militar da Matemática em Barcelona teve lugar em 1716, durante o reinado de Felipe V, mas só não começou a funcionar em 1720, primeiro na Ciutadella e, mais tarde, em 1752, onde tinha sido o Convento de Sant Agustí.  

Os promotores da Academia foram, o engenheiro flamengo Joris Prosper Van Verboom, o também flamenco Alexandre de Retz e os irmãos Montaigu.

Na Reial Acadèmia de Matemàtiques de Barcelona os engenheiros instruíam-se no desenho e na construção de fortalezas, no urbanismo, na realização de plantas ou na conceção de estratégias de defesa e ataque. Foi durante o segundo período da Academia, com Pedro de Lucuze, que se consolidou o seu papel como centro único de ensino de engenharia militar em todo o estado espanhol.  

O convento de Sant Agustí foi construído a partir do ano de 1349, e prolongou a construção de edifícios conventuais, até o século XVIII, quando sofre os bombardeamentos da Guerra da Sucessão, que o deixou muito afetado.

Mais tarde, Felipe V mandou demolir grande parte do convento, porque estava na zona de exclusão da Ciutadella e, finalmente, o edifício foi convertido em quartel. 

Foi conservada uma parte lateral da igreja e a ala poente do claustro gótico, do século XV, integrada no novo edifício, que ainda hoje podemos ver. Na atual construção podemos ver elementos simbólicos relacionados com a perícia e a engenharia, ou seja a Acadèmia. 

Atualmente, o edifício acolhe o Centro Cívico Convento de Sant Agustí, o Arquivo Fotográfico da Cidade e o Museu do Chocolate.

Antic Convent de Sant Agustí Vell

Carrer de Comerç, 36

08003 Barcelona

Telefone: 932 565 000

Horário: segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 22h.

Sábados das 10h às 14h e das 16h às 21h.

www.bcn.cat/centrecivicsantagusti/

www.bcn.cat/arxiufotografic/

www.museuxocolata.cat/

A atual Reial Acadèmia de Ciències i Arts de Barcelona foi criada como Conferência Phisicomathematica Experimental, em 18 de janeiro de 1764, com o objetivo de cultivar as ciências físicas e matemáticas e as suas aplicações.

A 17 de dezembro de 1765, a anterior Corporação estava sob o domínio real, passando a denominar-se Real Conferência Física, nome que a 14 de outubro de 1770, mudou para Real Academia de Ciências Naturais e Artes. Em 1892 foi modificado para Reial Acadèmia de Ciencies i Arts, que se tem conservado desde então, com exceção do período da Segunda República (1931-1939), quando se exclui o adjetivo de Reial.

O edifício que constitui a sede atual foi construído em 1883, pelo arquiteto modernista Josep Domènech e Estapà, no espaço onde se encontrava o Col·legi de Betlem. As esculturas da fachada são obra de Manuel Fuxà. No ano de 1893 terminou-se de construir as duas torres, associadas às regras astronómicas, para determinar a hora oficial de Barcelona. As pinturas da Sala d'Actes são de Fèlix Mestres e a Sala dels Rellotges contêm uma excecional coleção destes mecanismos. 

O Arquivo e a Biblioteca contêm um fundo documental de grande valor histórico, que nos aproxima ao seu nascimento ilustrado. A biblioteca com cerca de 150.000 volumes de grande importância para o estudo da história da ciência, sobretudo na segunda metade do século XVIII, é complementada com o arquivo histórico, que contém os livros de atas, documentos administrativos a partir da fundação da Conferência Fisico-Matemáticas Experimental, os originais manuscritos das comunicações científicas dos séculos XVIII e XIX apresentadas à Corporação pelos seus membros numerários, projetos, correspondência, plantas, etc.

O relógio, que dava, no seu tempo, a hora oficial da cidade, instalou-se ao longo de 1891, tendo sido modernizado em diversas ocasiões. Desde 1922 os pisos térreos do edifício foram ocupados por um cinema, mais tarde convertido em Teatro Poliorama.

O Observatori Astronòmic Fabra, localizado cerca do Tibidabo, depende da Reial Acadèmia. Foi Construido graças a um legado de Camil Fabra, primeiro Marquês de Alella, inaugurando no ano de 1904. O seu edifício é obra do arquiteto Josep Domènech e Estapà.

La Rambla, 115
08002 Barcelona

Telefone: 933 170 536

Horário da secretaria: segunda-feira a quinta-feira, das 9h às 14 h, e das 16h às 19h. Sexta-feira das 9h às 14h.

Observatório Fabra: Muntanya del Tibidabo. Camí de l’Observatori, s/n. 08035 Barcelona

www.racab.es

www.fabra.cat