Em 21 de julho de 1775, o monarca Carlos III assinou em San Ildefonso, a Real Cédula que autorizava a transferência da cidade para o Vale Ermita, por motivos de que a antiga sede de Santiago de los Caballeros havia sido destruída pelos terremotos de Santa Marta em 29 de julho de 1773.
Ao chegar à Corte Espanhola a notícia do desastre da destruição da antiga cidade do reino, o arquiteto Francisco de Sabatini, diretor das obras reais sob a autoridade de Carlos III, encomendou ao engenheiro Luís Diez de Navarro, o levantamento das plantas para edificar a nova capital.
Luis Diez de Navarro apresentou as novas plantas em 1 de março de 1776, remetendo-as para o Ministério das Índias, onde Sabatini as considerou inapropriados, razão que o terá levado a solicitar ao monarca Carlos III, o encargo do projeto de construção da nova cidade, ao arquiteto Marcos Ibáñez, com estúdio em Roma, e que se encontrava a construir o alargamento do Museu do Prado em Madrid, no auge do período da ilustração.
A Nueva Guatemala de la Asunción, fundada em 2 de janeiro de 1776, recebe posteriormente em 28 de janeiro de 1776, a Real Cédula que aprova o projeto de bases da sua deslocação emitida também em San Ildefonso, na data de 21 de setembro de 1775.
O seu traçado reticular axadrezado que se encontra quase integralmente preservado até hoje, converte-a numa cidade típica do período do Iluminismo. A cidade tem a sua origem na interseção da sexta e oitava ruas, o cardus e o decumanus à maneira romana, na qual está localizada a Praça Mayor de Armas, delimitada pelos principais edifícios representativos do poder Real, Local, Civil e Eclesiástico.